quarta-feira, 2 de julho de 2008

Um marco para o futuro



Analistas políticos consideram esta a pior derrota da história das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. O maior símbolo do problema colombiano, utilizada como meio de publicidade da luta revolucionária, Ingrid Betancourt foi libertada nesta tarde, depois de seis anos vivendo na selva como refém.



O fato representa um marco na história política da Colômbia e, em breve, Ingrid ressurgirá como forte candidata à presidência do País.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Prenúncio de uma nova crise?

A Grande Depressão estadunidense de 1929 foi, até então, o pior momento econômico dos Estados Unidos da América, que se estendeu por toda a década de 30, em que o país buscou reconstruir-se das altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto, bem como da produção industrial, preços de ações. A queda norte-americana impactou a economia (negativamente) de todos os países com quem mantinham relações comerciais. Foi nesse momento que percebeu-se a potência que era o país, e que se tornou após sua recuperação.

Hoje, praticamente 80 anos depois, os E.U.A estão começando a perceber-se em uma nova crise. A crescente queda de valor do dólar significou mostrou-se como prenúncio dela.

A Crise Imobiliária é o fantasma que tem assombrado os americanos. A rede de TV ABC diz que cerca de 40% perderam suas casas para credores, e vivem nas ruas. A crise, eclodida em 2007, é confirmada pela National Coalition for the Homeless, a organização nacional dos sem-teto, que afirma ter crescido muito o número de americanos sem residência desde a eclosão da crise.


Imaginem vocês, os E.U.A, cheio de novos mendigos?! Pessoas, não apenas pobres, mas também da classe média norte-americana, que tiveram de ceder suas casas em nome de dívidas. Mais de 2 milhões de lares foram retomados pelos credores em 2007.

Talvez seja o começo do fim do sonho americano... ou não, como uma vez já aconteceu no século passado. Mas que a situação não é boa, está certo. E que há a concorrência da União Européia, que vai muito bem, obrigado!, há (que em tempos anteriores não existia).

Nós, assistamos. E aproveitemos para arrumar a nossa casa enquanto eles não podem aproveitar-se economicamente muito de nós.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Rumo ao cartel

Na tentativa de se tornar um membro da Opep, o Brasil, representado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participou de conferência convocada pela Arábia Saudita, neste domingo, que reuniu 35 países, 25 companhias e sete organizações internacionais.

Com o descobrimento da existência de uma gigantesca reserva de petróleo numa região que vai do Espírito Santo ao Norte de Santa Catarina, agorasendo considerado um produtor do "ouro negro", o país está buscando tornar-se um membro da Organização dos países produtores de petróleo. Fazer parte do grupo conferiria um certo prestígio à federação e, talvez, um grau maior de respeito econômico por parte das outras nações.

Mas a produção brasileira de petróleo ainda não alcançou alguns números e exigências. Para tornar-se membro deve atingir 2,3 milhões de barris diários em 2009 - 500 mil barris acimado nível médio atual. E ainda:

1. Cumprir exigência técnica Embora o ministro Edison Lobão tenha reiterado a intenção do Brasil de se tornar membro da Opep, isso só poderá ser feito quando o país se tornar exportador líquido de petróleo - isto é, vender ao Exterior mais do que compra. Essa é uma condição técnica para integrar o cartel que o Brasil ainda não cumpre. Apesar da anunciada auto-suficiência, é preciso comprar petróleo do tipo leve no Exterior porque boa parte da produção nacional ainda é de óleo pesado. Não há previsão exata do tempo necessário para atender essa exigência.

2. Tomar decisão política Integrar o cartel significa prestígio, poder político e econômico, mas grandes produtores - como Rússia, Estados Unidos e México, por exemplo - não estão na organização. Um dos motivos é o fato de o cartel estabelecer cotas de produção, enquanto o Brasil tem interesse em desenvolver rapidamente suas reservas.

Bem...o Brasil ganha influência entrando para a Opep, mas perde na questão de independência, um avez que terá de obedecer certas regras impostas pela organização.


Uma morte anunciada



Após quase cinco meses da convocação de eleições gerais no Zimbábue, o mundo continua atento ao desfecho do processo democrático. A previsão das ondas de violência, quando a oposição se declarava detentora da maioria dos votos da população e vencedora do primeiro turno das eleições, parece se confirmar com a renúncia do líder oposicionista, que afirma haver um genocídio no país africano.

Temendo a repressão contra seus eleitores e o risco de ser assassinado a qualquer momento, Morgan Tsvangirai desistiu de participar do segundo turno da corrida eleitoral, retirou sua candidatura e pediu refúgio na embaixada da Holanda, em Harare.

Países de todo o mundo pressionam Mugabe a desistir do projeto antidemocrático de manutenção do poder por meio da força. No entanto, o herói africano da independência nega qualquer tipo de violência por parte de seus partidários e atribui a desistência à simples covardia de seu concorrente. Partido do governo disse que a retirada da chapa foi uma maneira de a oposição evitar uma "derrota humilhante" nas urnas.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Alvos da linha de frente



Jornalistas realizaram um protesto hoje na Faixa de Gaza exigindo explicações do governo de Israel sobre a morte de um cinegrafista da Reuters, em abril deste ano. Fadel Shanas, 23 anos, saiu de carro para filmar operações do exército israelense quando foi atingido por um tanque de guerra. Imagens de sua própria câmera, disponibilizadas no vídeo acima, mostram o momento do ataque.

Ataques aos membros da imprensa têm se tornado freqüentes em todo o mundo mostrando que a liberdade de imprensa, se existe, tem seus limites, seja na Faixa de Gaza, na Venezuela, na China ou no Brasil.

No início do mês de junho de 2008, um jornalista de oposição ao governo Hugo Chaves foi assassinado com pelo menos dez tiros quando saía da redação em direção à sua casa. Pierre Fould Gerges, vice-presidente do jornal Relatório Diário da Economia, havia publicado dias antes uma série de denúncias de corrupção em estatais e na administração pública.

No dia 16, treze dias após o primeiro crime, outro jornalista venezuelano, que apresentava o noticiário da manhã na RCTV - a emissora de maior audiência da Venezuela retirada do ar em 27 de maio de 2007 – é encontrado morto em seu apartamento, em Caracas, com várias facadas pelo corpo.

No Brasil, uma equipe do jornal O Dia foi seqüestrada e torturada por uma milícia de traficantes envolvidos com membros da polícia em favela do Rio de Janeiro.
Na china um jornalista japonês foi executado por um militar do exército durante o protesto dos monges contra a dominação sobre o Tibet. As imagens estão abaixo, mais exatamente a 1:07 do vídeo.