Em Londres, o governo anunciou a intenção de se tornar um dos lugares mais propícios do mundo para o ciclismo, com uma série de ciclovias que cortarão a cidade, evitando o trânsito e os congestionamentos. As 12 rotas serão vias-expressas para o ciclismo e tendem a se transformar em modelo para outras cidades de todo o mundo. Quem não tiver a magrela, poderá utilizar uma das bicicletas gratuitas que serão disponibilizadas pela prefeitura em pontos estratégicos da cidade.
Em épocas de crise ambiental, Porto Alegre bem que poderia seguir tendências internacionais e investir pesado em alternativas para o transporte público.
As linhas de ônibus são retratos do caos. Os usuários não são respeitados, enfrentam a superlotação diária dos velhos latões, sofrem com horas de espera em paradas destruídas e muitas vezes perigosas. Os congestionamentos se tornam rotineiros, inclusive em finais de semana, e novos carros continuam sendo despejados nas ruas para sustentar o crescimento de quase 30% ao ano no setor automobilístico. A construção de um sistema de metrô, como foi feito em Buenos Aires em 1906, parece estar fora de cogitação. Então, nos restam as bicicletas, mas faltam as ciclovias.
Medidas como esta já foram adotadas em países como França, Holanda, Espanha. Porto Alegre anunciou há tempos atrás o interesse nesse tipo de transporte, mas até agora nada foi feito. Se as ciclovias forem construídas, certamente não faltarão interessados e eu serei um dos candidatos a utilizar o novo sistema e deixar pra trás horas frias e angustiantes em paradas de ônibus à espera daquela lata velha, suja e quase sempre superlotada.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário