terça-feira, 17 de junho de 2008

Alvos da linha de frente



Jornalistas realizaram um protesto hoje na Faixa de Gaza exigindo explicações do governo de Israel sobre a morte de um cinegrafista da Reuters, em abril deste ano. Fadel Shanas, 23 anos, saiu de carro para filmar operações do exército israelense quando foi atingido por um tanque de guerra. Imagens de sua própria câmera, disponibilizadas no vídeo acima, mostram o momento do ataque.

Ataques aos membros da imprensa têm se tornado freqüentes em todo o mundo mostrando que a liberdade de imprensa, se existe, tem seus limites, seja na Faixa de Gaza, na Venezuela, na China ou no Brasil.

No início do mês de junho de 2008, um jornalista de oposição ao governo Hugo Chaves foi assassinado com pelo menos dez tiros quando saía da redação em direção à sua casa. Pierre Fould Gerges, vice-presidente do jornal Relatório Diário da Economia, havia publicado dias antes uma série de denúncias de corrupção em estatais e na administração pública.

No dia 16, treze dias após o primeiro crime, outro jornalista venezuelano, que apresentava o noticiário da manhã na RCTV - a emissora de maior audiência da Venezuela retirada do ar em 27 de maio de 2007 – é encontrado morto em seu apartamento, em Caracas, com várias facadas pelo corpo.

No Brasil, uma equipe do jornal O Dia foi seqüestrada e torturada por uma milícia de traficantes envolvidos com membros da polícia em favela do Rio de Janeiro.
Na china um jornalista japonês foi executado por um militar do exército durante o protesto dos monges contra a dominação sobre o Tibet. As imagens estão abaixo, mais exatamente a 1:07 do vídeo.

Um comentário:

infinitoamanajé disse...

Somos espelhos. Mundos. Geralmente somos essas (as) que (eu) não gostamos muito. Mas, fazer o que né? A gente somos assim, se acostumamos contudo seu Narciso, e as outras pessoa (a tal da invisível maioria silenciosa) na imutável zona de conforto gostam muito mais disso. Ninguém quer mudar nada, dá muito trabalho... Chamemos os super heróis!
Os super heróis pretendem resolver, (tem louco pra tudo) para e por cada um de nós, este conflito paradoxal? Creio que foram criados parar isso mesmo. Iludir-nos enquanto justi/ficam-nos (toda) a esquizofrenia.
Paradigmas. Arquétipos. Consciente/mente ou não, não adianta fugir do incomensurável palco. Tudo dependerá (sempre) de nossas escolhas (movimento). As corretas e as equivocadas. A energia fluente (a sopa com a mosca) que cria o bem ou o mal é a mesma. "_Você me ensinou o caminho errado! _ Não! Eu lhe mostrei outro caminho..." Isso muda muito sempre tudo.

Assim o resultado é (sempre) inseparável do processo que a ele conduz, né não!?
A nossa sabedoria determina nosso destino, portanto, sejamos (continuemos) corajosos.