Após quase cinco meses da convocação de eleições gerais no Zimbábue, o mundo continua atento ao desfecho do processo democrático. A previsão das ondas de violência, quando a oposição se declarava detentora da maioria dos votos da população e vencedora do primeiro turno das eleições, parece se confirmar com a renúncia do líder oposicionista, que afirma haver um genocídio no país africano.
Temendo a repressão contra seus eleitores e o risco de ser assassinado a qualquer momento, Morgan Tsvangirai desistiu de participar do segundo turno da corrida eleitoral, retirou sua candidatura e pediu refúgio na embaixada da Holanda, em Harare.
Países de todo o mundo pressionam Mugabe a desistir do projeto antidemocrático de manutenção do poder por meio da força. No entanto, o herói africano da independência nega qualquer tipo de violência por parte de seus partidários e atribui a desistência à simples covardia de seu concorrente. Partido do governo disse que a retirada da chapa foi uma maneira de a oposição evitar uma "derrota humilhante" nas urnas.
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